quarta-feira, 24 de março de 2010

SOBRE A FALÊNCIA DO CRISTIANISMO E DAS DOUTRINAS..

QUANDO UMA COISA È MUITO BOA. AGENTE TRANSCREVE SEM MEXER COMO O TEXTO À SEGUIR:

SOBRE A FALÊNCIA DO CRISTIANISMO E DAS DOUTRINAS..

Assim como a vida é mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes, do mesmo modo o Evangelho é mais do que Doutrinas e o Corpo de Cristo é mais do que qualquer Vestimenta Institucional que o pretenda vestir ou até mesmo agasalhar!

As Doutrinas são reflexos de um tempo e de uma geração. Por isto, em Jesus, nos Evangelhos, “doutrina” não significa o que o termo significa para nós. Para Jesus, nos evangelhos, doutrina era a pratica simples dos ensinos Dele; conforme se vê em João 7:14-17.

No mais se fala de doutrina nos evangelhos como um termo que procedeu da boca do povo, impressionado com os feitos de Jesus, acompanhado das palavras simples que Ele dizia.

Em Paulo doutrina é sinônimo de ensino do Evangelho conforme os Apóstolos.

Sim! Do jeito que está no Novo Testamento. Portanto, bem antes da Confraria de Nicéia se reunir sob a unção de Constantino.

Também em Paulo “outra doutrina” equivale a “outro evangelho”.

Portanto, “doutrina” não era um pedaço sistematizado da verdade de Deus, mas a própria e integral revelação, conforme Jesus, simplesmente como Evangelho.

Sim, e o que passar disto já é “outra coisa”.

Já o Corpo de Cristo é um Ente indefinível, não tendo no ajuntamento dos discípulos sua fronteira ou lugar de afirmação de quem seja quem.

Só Jesus conhece Seu próprio Corpo!

Nem os anjos...

Nem o diabo...

O dia da separação do joio do trigo será surpresa para o diabo também!...
E mais: os anjos farão a separação entre joio e trigo sob supervisão de Quem sabe; pois anjo algum jamais conheceu os mistérios que envolvem a relação de Deus com a criatura humana.

Dizendo isto afirmo que não estou nem um pouco preocupado com a falência global do Cristianismo, que, para mim, nunca foi alimento, tendo sido no máximo uma vestimenta histórica.

Ora, se o Cristianismo jamais me foi Alimento, Vida então é que nunca foi!...

Não foi Alimento, tanto quanto jamais me definiu Limites para o Corpo de Cristo.

Sim, desde a minha infância na fé, quando já cria que os de Cristo — todos eles, os que sabem de Jesus e os que são de Cristo sem nunca terem ouvido falar o nome Dele — são parte do Corpo de Cristo.

Por isto também jamais vi o Cristianismo como o lugar exclusivo dos de Deus. Sim, em tempo algum de minha caminhada nesses quase quarenta anos pregando a Palavra eu cri de outro modo.

Por isto, para mim, a falência do Cristianismo é falência de algo falível e feito para acabar mesmo; sendo que minha admiração é que tenha durado tanto tempo...

Amo o Cristianismo tanto quanto amaria mais o saleiro do que o sal se estivesse numa ilha deserta. Só brincando!...

Minha vida é mais do que o que eu como. Portanto, meu ser é mais do que o alimento da cultura cristã na qual nasci, mas que não é a Vida, sendo apenas o alimento cultural...

Além disso, meu corpo é mais do que a vestimenta cristã que o tem vestido pela circunstancialidade de eu viver no Acido-ente Ocidente da Terra.

Eu poderia perfeitamente andar se saião sem crise alguma, com um belo turbante na cabeça. Sim, meu corpo trocaria os jeans pelo saião sem queixa contra a Vida.

O meu corpo existe no ambiente natural apenas quando anda nu; pois foi assim que eu nasci.

Ora, quando o Corpo perde a Veste que antes supunha cobrir-lhe [...], nada de mais acontece; pois, afinal, o Corpo nasceu nu na fé simples na Ressurreição; as vestes de “doutrinas humanas” já foram as folhas de Figueira oferecidas pelo Imperador Constantino.

Assim, quanto menos saleiro e mais sal na Terra, quanto menos vestes e mais Corpo, quanto menos receitas de alimentos e mais Vida simples, mais poder haverá no cumprimento da missão dos discípulos conscientes de seu lugar/missional e existencial neste mundo.

Para que isto aconteça de modo revolucionário, todavia, não precisamos de nada além do Tudo/Nada do Evangelho: uma Cruz vazia, uma Tumba Oca, e o Trono Cheio de Glória no qual Jesus está.

O que passar disso é necrofilia fetichista; e surtada particularmente na idéia de uma relação eternamente conjugal com um defunto chamado Constantino.

Vivam os tempos de sal sem saleiro!

Vivam os tempos do Corpo sem vestes!

Vivam os tempos do Pão sem receitas!

Bem-aventurado seja aquele que entender!



Sei que é Nele que digo o que digo,



Caio

30 de dezembro de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

terça-feira, 16 de março de 2010

Experiencia Sui Generis e a salvação do Rock - Uma luz ano fim do túnel


Fui convidado para fazer uma apresentação numa escola publica por conta do aniversário da mesma. intenção era mostrar o som da guitarra pros alunos . a diretora me pediu pra tocar o que eu quisesse, inclusive coisas do meu proprio trabalho musical.
la fui eu, guitarra - ampli - e notebook pras BTs no bom e velho estilo "estande da snake"

chegando la liguei o note no sistema de som da quadra ( regular. não era ruim mas longe de ser bom) e mandei o som da guita direto do ampli. Quando as crianças chegaram ( faxa etaria de 6 a 14 anos) eu fiquei realmente preocupado. Pensei: to lascado. Eles vão pedir rebolation e eu vou ficar com cara de pastel. Pois bem, quando aprofessora pediu para ouvirmos a execução do hino nacional brasileiro eu toquei junto com o Playback orquestral original do hino. As crianças ficara malucas. Gostaram muito . Quando eu toquei um Satriani a galera curtiu mas ficou mas fria. Aí eu me lembrei de uma experiência semelhante que o Paul Gilbert passou e fiz o mesmo que ele. mandei um classicão. highway to hell. a molecada ficou doida. bateram cabeça vieram la na frente ajoelharam fazendo air guitar!!!! sim!!! crianças de 6 ,7 ,8 anos. Ao terminar a musica a galera toda aplaudindo dos "kids" aos "pré-teens". As unicas caras de desaprovação eram de duas prof "gospel" emburradas no canto da quadra.
Aproximou-se um menino de uns 7 anos, negro, goridnho que me deu uma lição de moral. ( eu "do alto de minha guitarra" pensei que o guri ia me pedir pra tocar um pagode). o moleque vira-s epr amim e diz: "tio, toca rocknroll all night".
Meu olho se encheu de lagrimas, dudes. e eu toquei rocknroll all night inteira pra aquele garoto. E vi que do lado dele tinha uma turminha de uns 4,5 pirando por que eu atendi o pedido.
Cheguei a conclusão que esse quadro que pintamos da sociedade , realmente não é bonito , mas esta longe de ser feio como pintamos.
Ninguem me pediu pra tocar rebolation ou "como zaqueu" ou vitor e léo ou calipso. pareciam de alguma forma saber do que se tratava e curtiram a experiencia tal como era. mesmo aqueles que nçao faziam ideia do que era aquilo,. todas as criancinhas curtindo sweet child o mine. respeitando a musica. e eu em lagrimas tentando acertar o solo do slash.
Trata-se uma escola publica municipal anexa a universidade onde estudo, e o sistema de vagas é por sorteio da ciade inteira. logo tem crianças ali de areas nobres da cidade e crianças de areas de risco, e de periferia. totalmente heterogeneo, o que na minha opinião validou ainda mais minha experiencia. Claro, teve gente me pedindo pr atocar cold play, red hot cilli peppers, radiohead, o que é perfeitamente aceitavel do ponto de vista cronologico ja que eu era "o velho ali" e não "eles que eram os novos"...
No final um menino pediu pr atoca rna guitarra . eu deixei. ele começou a esboçar um riff the "one" do mettalica. eu virei pra diretora e disse. enquanto houver um guri tentando tirar um mettalica, o rock esta salvo!!!!.. e meu emprego tb hehehehe!!!

frases engraçadas tiradas do evento
(de autoria das crianças claro):

"Tio, você saiu do playstation?"

"Tio você é um Deus do rock?" ( essa eu respondi. nçao.. sou apenas um hu,ld servo dos deuses de metal, assim como vc heheheh) e cumprimentei ele "batendo na mão".

"nossa foi o mais perto que eu cheguei da guitarra na minha vida"

"Tio vc so toca no expert né?" outra de game...

"tiozinho, vbc deve ter os mesmos discos que meu pai. so tocou musica deles"

essa me surpreendeu: Tiozinho, toca "cliffs of dover" do eric johnson. resposta: quem dera!!!

E muitas outras... foi uma overdose de carinho que veio em boa hora para esse velho guitarrista cansado de criticas de internet, muitas vezes vindas de gente amargurada e frustrada por não realizar nem esse "quase nada" que realizei nos 20 anos de caareia ate agora. e de mafias revisteiras que elegem uns aos outros como a "próxima cereja do bolo".

Outra conclusão. em vez de ficarmos arrancando "çangui" uns dos outros online. ha muita coisa que pode ser feita por guitarristas no âmbito social. EU por exemplo ja ocmbinei com a diretora pra transformar as visitas em periódicas e voluntárias. E quem sabe montar uma espécie de "school of rock" la na escola. para alunos mais interessados.
desejo que todos aqui possam passar pela gratificante experiencia que passei.

domingo, 7 de março de 2010

A TRILHA SONORA DO ENGANO

Aqui Vai um "textículo" que rabisquei em 2006. mais elocubrações sobre essa esquizofrenia "cristã gospel" que assola o planeta
Ao analisarmos o sistema religioso hipócrita da “dita” igreja cristã de hoje, vemos claramente que, por detrás de toda essa casca esconde-se um profundo amor pelo dinheiro que leva essa liderança ambiciosa a montar um esquema, uma máquina precisa com o simples intuito de explorar a fé alheia. E para isso usam das mais vis manobras como a coação das ovelhas através de versículos bíblicos distorcidos ,inventar nomes de demônios baseados nas mitologias das culturas pagãs para assustar os cristãos, criar uma falsa expectativa apocalíptica sobre a volta de Cristo usando notícias de jornal (Jesus já previu esse tipo de lobo em Mat. cap. 24). E a Música não poderia ficar de fora. Desde sua criação nos períodos mais longínquos da humanidade, a música sempre exerceu uma influencia forte na cultura humana e até mesmo em seus sentimentos, e é aí que aqueles interessados em propagar suas heresias em nome de suas ganâncias a usam com propriedade. Vejamos o exemplo narrado a seguir:

Você acaba de entrar. Paredes azuis de um tom calmante desembocam num teto pintado com um azul cesletial mesclado com nuvens pintadas aleatoriamente por todo o lugar, com uma gigantesca pomba branca esculpida em relevo no centro do imenso salão. Tudo com luz indireta pra deixar o ambiente ainda mais relaxante. Como você chegou em cima da hora, as 5000 cadeiras já estão quase lotadas, mas você é recebido por um elegante rapaz com belo terno que te conduz até um assento confortavelmente acolchoado. Só então você se dá conta da maravilhosa melodia que te invade os ouvidos. Um suave saxofone soprano dedilha doces notas musicais acompanhado por um teclado gerando sons maravilhosos de piano e orquestra simultaneamente enquanto o resto da banda vai entrando gradativamente e sem que você perceba seu pé já esta batendo no ritmo de uma gostosa balada soul (ao estilo Sade Adu, por exemplo). È quando entra o orador com voz suave prometendo fazer maravilhas em nome de Deus. Pode parecer meio artificial dessa forma, mas para alguém cuja vida está destroçada pela falta de Deus, é fácil ficar envolvido. Aí já é tarde. Antes do final da sessão de belas músicas nosso ouvinte já está disposto a doar até as calças para o orador experiente.

Mas isso não é privilégio de hoje em dia não. Se olharmos os registros dos hinários das denominações chamadas históricas (Batistas, Presbiterianos e Metodistas), é muito comum encontrarmos melodias “seculares” (de melodias de Mozart, declaradamente boêmio, até danças de saloons americanos do velho oeste, passando por cantigas de roda alemãs) com letras alteradas para um cunho “cristão”. Tudo com a intenção de atrair os “ímpios” para um “novo mundo”, uma “nova vida”, “com Cristo”. E o mais irônico e que as mesmas denominações combatem claramente os cristãos que ouvem a música chamada “do mundo”.

Já os pentecostais usam a música plagiando os ritmos mais comuns nas camadas sociais onde seus templos se encontram, e até mesmo pontos de macumba minimalistas são copiados, uma vez que, muitos desses fiéis são oriundos de uma fé espírita, e que esse minimalismo facilmente leva as pessoas à um estado alterado, uma espécie de semi-hipnose onde o fiel fica totalmente a mercê do “Pastor”, que não pensa duas vezes em colocar na cabeça do mesmo suas idéias distorcidas bem como extrair até o último centavo da vítima.

Com o passar dos anos o sistema foi se organizando e hoje temos um cenário “business cristão” que em vez de se diferenciar de outros cenários musicais, tem a mesma podridão deles. Apadrinhamento, “jabá” nas rádios, e oportunidades baseadas nas previsões comerciais do artista e não em seu valor verdadeiro. Tudo isso colabora pra uma falta de espiritualidade enorme, que junta com a falta de profissionalismo do músico cristão, torna a situação insustentável. De um lado empresários inescrupulosos que só pensam no dinheiro e patrocinam uma subcultura musical de qualidade questionável e vazia de conteúdo cristão autêntico. De Outro o “músico” que foi criado para acreditar que é o melhor do mundo quando não é. Não tem qualidade para disputar no mercado secular então finca suas esperanças nesse sub mercado, se contentando em ser “o melhor baterista da sua denominação”. Criam-se bandas de rock para “evangelizar” os que ouvem rock, mas o que acontece não é bem isso.

Trata-se de um som sem identidade cultural, um mistura totalmente heterogênea, sem uma cara definida e carregada de “evangeliquês” e que vai mais confundir aquele que não conhece a verdade do que qualquer outra coisa. Veja o trecho dessa canção:

Vá num show de rock "gospel" e verá que só tem os “crentes” lá, usando as roupas que são proibidas de usar em seus templos, dançando as danças que são proibidas nas “igrejas”, se comportando como jovens comuns, porém totalmente massacrados por seu sistema religioso hipócrita.

Essa mesma “mídia cristã” também segue tendências sem julga-las se são malignas ou não, simplesmente absorvendo tudo como uma esponja cultural, tudo para atingir seus objetivos escusos. “dá uma abaixadinha pra Jesus”, “Jesus é gostoso”, e outras pérolas são muito comuns nas reuniões da igreja Renascer em cristo, por exemplo. (cabe dizer que é importante que se analisem e aproveite o que é justo, bom e agradável a Deus, nas novas tendências culturais).

Todos sabemos que a mídia de hoje direciona a arte e a cultura para um “emburrecimento” da população. As músicas são criadas para as nádegas dos ouvintes e não para suas mentes. Teatro, Cinema, Museus e boa música, são um privilégio de poucos, e o acesso das camadas inferiores da sociedade é dificultado ao extremo. Que tudo isso é sujo, maligno e repugnante, todos nós sabemos. Mas o que é pior, é que existem pessoas fazendo tais praticas em nome de Jesus. “DEUS FOI, É, E SEMPRE SERÁ SINÔNIMO DE QUALIDADE. E nós como embaixadores de Cristo, não podemos ser diferentes. Temos que primar pela qualidade, seja ela na cultura (música, dança, pintura, escultura, etc.) como em toda nossa vida. E como artistas cristãos, em vez de nos recolhermos aos guetos religiosos hipócritas, aos templos, vamos nos expor, misturar-se como sal no alimento e deixar que nossas vidas falem mais do que as capas dos discos ou camisetas. É claro que se somos cristãos verdadeiros, isso vai se refletir de alguma forma em nossa música, pois a musica é a arte de expressar sentimentos através dos sons, mas que não seja uma bandeira ( GOSPEL, WHITEME|TAL, MUSICA CRISTÃ) que nos faça alcançar a graça de Deus mas, nossas atitudes. NÃO EXISTE MÚSICA CRISTÃ...., ARTE CRISTÃ...., PESSOAS SÃO CRISTÃS...... OU NÃO.... com a palavra a consciência de cada um. Ou o Espírito de Deus para aqueles que realmente se encontraram com Cristo e o seguiram, em vez de chafurdar na lama religiosa em que a “Igreja cristã” esta atolada hoje.