sábado, 7 de agosto de 2010

CARTA à ANAC E AO MINISTERIO PÚBLICO


encorajo os amigo as fazer como fia. enviei uma carta À ANAC, com copias so MInisterio Publico e principais jornais do país:

Bom minha reclamação é em defesa de uma Classe como a minha, a muito desfavorecida pelas companhias aéreas. O MUSICO. Trabalhamos de uma cidade pra , outra de uns pais pro outro para defender nosso ganha-pão. Não desmerecendo nenhum turista.. Mas nossas bagagens são nossa FERRAMENTA DE TRABALHO. Sendo assim gostaria que a ANAC tomasse alguma providencia no sentido de defender os interesses de nossa classe. O que acontece hoje, é que somos OBRIGADOS a assinar um termo onde declaramos que nossos instrumentos musicais estão sendo transportados em embalagens inapropriadas, os que nem sempre é verdade. Isso da margem À empresa a tratar nossas ferramentas de trabalho como querem como aconteceu no trecho GRU-VIX do vôo supracitado. Uma embalagem especifica para transporte aero (um case no caso) veio completamente destruído. Os equipamentos transportados sofreram escoriações o que deteriora seu valor de mercado e correm o risco de nesses choques pararem de funcionar. E o prejuízo? Com quem fica? Com a companhia? Não por que nos fizeram assinar um tempo de responsabilidade sobre algo que esta sobre a responsabilidade DELAS, durante o vôo, que são nossos instrumentos. Gostaria que o mesmo tratamento eficiente fosse dado quando é o caso de se cobrarem excesso de bagagem (outro aspecto em que nos profissionais da música, saímos prejudicados) Se preciso for tenho um laudo do fabricante em relação à qualidade da proteção oferecida em transportes aéreos (mas não laudos contra arremessos.. como parece ter sido o caso).
Não busco aqui nenhum tipo de ressarcimento pessoal , (ainda que fosse esse o caso pois fui prejudicado) mas busco aqui um pedido para que a ANAC tome algum tipo de providência sobre esse assunto. No afã de combater o Terrorismo mundial varias medidas foram tomadas "para nossa segurança" enquanto o terrorismo das empresas contra nossos instrumentos e bagagens corre solto, junto com a extorsão do excesso de bagagem.
Outro assunto a se tratar é política de ressarcimento em caso de extravio.
O musico sai de Vila Velha pra tocar em SP por exemplo. Tudo marcado. Imprensa notificada, ingressos vendidos, público ansioso, mobilizam-se bombeiros, policia, enfim um mundo em torno de um evento. Ai tudo é frustrado porque extraviaram uma guitarra e um amplificador!!!(cujos valores absolutos por si só já são exorbitantes). Não obstante o prejuízo de perder um negócio. (sim o que parece diversão para algumas cias aeras é trabalhos para outros profissionais) o ressarcimento é baseado no num percentual do "Peso bruto" do equipamento. O que é isso? Somos algum tipo de palhaço num circo bizarro, chefiado por uma política de desrespeito ao artista? Temos que conseguir nosso ressarcimento em processos eternos na justiça? Isso precisa mudar!!!

Espero que como eu outros músicos o façam, e que como eu , alem de escrever a vocês,encaminhem uma copia dessa carta ao ministério público e as Cias Aéreas bem como a Imprensa, no afã de ver alguma coisa mudar.

Termino aqui esse indignado mas ainda com um fio (fino, mas um fio) de esperança de ver algo mudado.

Claudio Passamani, musico, artista, indignado pela retribuição À "fidelidade" dada pelas cias aéreas brasileiras....


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